O anticoncepcional é a base de hormônios sintéticos (fabricados em laboratórios) ou naturais (retirados de outros organismos). São normalmente fabricadas a base de estrogênio ou progesterona com algumas substâncias concomitantes. Essas substâncias são:
Cada uma dessas substâncias tem um papel específico para cada caso e, por isso, o médico que irá indicar a pílula anticoncepcional mais apropriada para cada organismo. As pílulas devem ser tomadas via oral por 21 ou 24 dias seguidos (depende da composição) e a pausa de sete dias retomando no oitavo dia. A dosagem da pílula também varia de organismo para organismo.
Por isso certas ocorrências não são incomuns. Os sangramentos do meio da cartela são escapes e podem acontecer em qualquer caso de uso de hormônios absorvidos pelo corpo. Deve-se lembrar de sempre que uma mulher tiver mais de dois escapes na mesma cartela ou ciclo de anticoncepcional, ela deve conversar com o médico sobre a necessidade de mudar a composição do seu medicamento ou aumento da dosagem.
Outras formas de contracepção são as injeções. Elas normalmente agem da mesma forma que o anticoncepcional oral, porém, como são injetáveis não é de fácil interrupção. São à base de estrogênio ou progesterona. Devem ser tomadas todo mês no mesmo dia ou de três em três meses como é o caso da Perlutan que é apropriada para quem deu a luz há pouco tempo. Aliás, mulheres no puerpério devem retomar a vida contraceptiva de forma suave se amamentam usar um apropriado e se não amamentam de forma gradual com fórmulas suaves.
Os implantes e os adesivos são novidade ainda que possam ser indicados pelo baixo risco de esquecimento, ainda pouco usados pelo seu custo elevado. O DIU hormonal e de cobre são excelentes formas anticoncepcionais, e como o implante, necessitam de um profissional ginecologista para colocação.
A pílula do dia seguinte é uma opção relativamente nova e deve ser usada com muita cautela. Ela equivale há cerca de uma cartela completa de anticoncepcional. A pílula do dia seguinte normalmente é à base de progesterona ou levornogestrel, um derivado da progesterona que impede a ovulação, consequentemente a gravidez. Porém como todo método anticoncepcional, não é 100% seguro. Sua eficácia é potencializada se usada no máximo de 12 a 48 horas após a relação de risco.
O coito interrompido é uma forma de evitar engravidar menos eficiente do que anticoncepcionais, mas ainda sim muito utilizada por casais. Ele não é aconselhável, pois pode sim proporcionar a gravidez com maiores chances do que o anticoncepcional. Normalmente os métodos hormonais são 99% eficazes enquanto o coito interrompido não traz nem 30% de eficácia. O líquido lubrificante que o homem solta na relação contém espermatozoides vivos e saudáveis tanto quanto o sêmen ejaculado. A quantia desses espermatozoides é em menor concentração, o que explicaria a ausência de gravidez na maioria dos casos, mas digamos que é arriscar demais uma gravidez indesejada.
A melhor forma contraceptiva deve-se sempre ser escolhida em conjunto com o médico. Ele pode ajudar com a formulação da pílula e também de formas seguras de evitar a gravidez. Na dúvida sempre fale com o ginecologista.
Fotos: Amayzun, Derek K. Miller