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Os Benefícios e Riscos dos Tratamentos Para Engravidar
O indutor de ovulação veio para ajudar e muito a quem não consegue ovular por sí só, porém o seu uso deve ser controlado por um profissional. Muitas mulheres tem no indutor uma táboa de salvação, mas esquecem dos ricos que ele traz. Saber quanto tomar e quem pode fazer o uso, faz toda a diferença para a fertilidade
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Muitas mulheres acreditam que ao tomar remédios para quem quer engravidar ou conhecidos como indutores de ovulação, seu sonho se realizará instantaneamente, mas na verdade não tem consciência que o remédio em si não fará com que engravide e sim tratará o problema que está impossibilitando a fertilização . Junto da medicação, o casal que pretende engravidar, também terá que adquirir uma vida mais saudável como alimentação saudável, prática de exercícios físicos e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro1.

Uso de Medicamentos Para Engravidar
Lembrando que o uso desse tipo de medicamento não deve ser uma opção e sim por indicação de um especialista e nem sempre terá o resultado esperado. Cada organismo reagirá singularmente aos medicamentos e podem ou não resultar em uma gravidez.
Os médicos aconselham a utilização dos remédios para engravidar em mulheres que tem ovulação irregular ou que tem ausência total da ovulação. Obviamente após investigação do casal, no caso da mulher com ultrassonografias para verificação de obstrução de trompas e o homem espermograma para verificação da qualidade do sêmen.
Foco dos Remédios Para Engravidar
O foco dos remédios são melhorar a qualidade e quantidade dos óvulos, sendo um processo cuidadoso e ponderado pelo especialista, pois ao obter muitos óvulos é arriscada a gestação de múltiplos, gêmeos, trigêmeos etc. A indicação dos remédios para engravidar também ocorre para casais que são tentantes há um período superior a um ano e não conseguiram a gestação de forma natural.
Efeitos Colaterais
Os mais conhecidos indutores podem ser tomados por via oral ou injetáveis. Esses, como todo medicamento podem causar efeitos colaterais como:
- Sensibilidade nos seios
- Dor abdominal
- Enjoos
- Visão turva
- Cansaço
- Aumento de peso
- Irritabilidade
- Hiperestimulação Ovariana
Em alguns casos, quando o tratamento através de remédios para engravidar não se obtém sucesso esperado, só é possível reverter à infertilidade através de cirurgias ou até mesmo apelando para os métodos de reprodução assistida, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro. A infertilidade pode ocorrer por vários fatores:
Para Mulheres: Anatômicos, imunológicos e casos de endometriose. Alterações hormonais, amenorreia (períodos sem menstruação), falta de ovulação ou ovulação de ovócitos imaturos ou com má formação.
Homens: Ausência total ou parcial de espermatozoides, alteração da forma ou quantidade de espermatozoides fazendo um espermograma. O diagnóstico do homem é mais fácil de ser realizado, então é aconselhado por especialistas que seja investigado em primeiro lugar, antes de ser dado inicio no tratamento da mulher.

Para qualquer tipo de tratamento para problemas de infertilidade2, o casal deve consultar um especialista em Reprodução Medicamental Assistida, certamente esses profissionais poderão dar a tentante um respaldo maior para que ela consiga ficar grávida, usando remédios para engravidar ou não.
Para uso dos remédios para engravidar deve-se pesar os prós e contras3 com o médico que acompanha o caso, alguns casos em que a mulher ovula naturalmente ou de infertilidade com causa não aparente podem dispensar uso de remédios fortes como os usados em indução. Outros complementos como vitaminas e chás naturais podem ter um ótimo efeito e com o benefício de não serem remédios para engravidar e sim uma mãozinha da natureza.
Fotos: shadphotos, Arturas Katutis
Referências:
- 1Chavarro, J. E., & Schlaff, W. D. (2018). Introduction: impact of nutrition on reproduction: an overview. Fertility and sterility, 110(4), 557-559.
- 2Brugo-Olmedo, S., Chillik, C., & Kopelman, S. (2001). Definition and causes of infertility. Reproductive biomedicine online, 2(1), 173-185.
- 3Diergaarde, B., & Kurta, M. L. (2014). Use of fertility drugs and risk of ovarian cancer. Current opinion in obstetrics & gynecology, 26(3), 125.
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